(Re)Visitando a Fajâ dos Cedros...

A caminho da Fajâ pela encosta Sul da Freguesia dos Cedros.
Ao Longo do percurso, por entre as hoetênsias é sempre possivel ir avistando a encosta e o mar, com o parque de lazer da casa da guarda (Alagoa) ao fundo.
Uma vez mais o Vale e ao fundo Santa Cruz.
Dentro da Fajâ várias são as construções em pedra, desde palheiros a antigas casas hoje já abandonadas, mas em tempos usadas (provavelmente) pelas familias que ai se deslocavam para cultivar os amplos e planos terrenos.

Já por cima da freguesia dos Cedros, uma visão dos terrenos da Fajâ dos Cedros.

Moinho da Levada, Ribeira Grande (Fajâzinha)...

O moinho de água é uma construção típica de locais onde existe grande abundância de cursos de água, por resultarem estes do aproveitamento da força hídrica como “musculo” para diversas tarefas. (foto: Entrada do moinho, a caminho da freguesia da Fajâ Grande, mesmo antes da Ponte sobre a Ribeira Grande.)
No caso da Ilha das Flores, os moinhos de água eram utilizados basicamente na transformação do grão em farinha, sobretudo o grão do milho.
Por isso é natural encontrarmos um grande número destas edificações espalhadas ao longo das inúmeras ribeiras da ilha, pois certamente não havia freguesia ou lugar que não tivesse o seu moinho e o seu moleiro.
Se hoje é pena que a profissão tenha praticamente desaparecido, o legado mantém-se nos edifícios (alguns já em avançado estado de degradação) que ainda podemos encontrar.
(foto: As mós que transformam o grão em farinha)
Pena que pouco nesta terra tenha sido feito para a conservação deste legado, estando os poucos exemplos de conservação sedeados no conselho sul da ilha, que apesar de todas as dificuldades inerentes ainda mantém um destes edifícios abertos ao público e em perfeitas condições de funcionamento na zona da levada num afluente da Ribeira Grande no vale da Fajâ, certamente um esforço que serve de modelo.
Por ser mais um exemplo claro da vivência deste povo, abriu-se mais este espaço dedicado aos “Moinhos de água” para que tanto quanto nos seja possível trazermos aqui fotos do estado e localização destes na Ilha, começando por aquele que é um dos mais emblemáticos e representativos exemplos deste tipo de construção…
O moinho da Levada…

(foto: o afluente por onde a água é canalizada de encontro ás pás do moinho)

Pico da Sé

Kanadas 23-09-07

Com o fim do Verão inicia-se mais uma época de Kanadas e Kaminhos, para continuarmos a redescobrir e divulgar as paisagens e as kanadas e kaminhos da nossa ilha.
Foto no local da praxe, á saída da "kanada do Mosteiro"

as primeiras provas de fogo da Raptor... :)

Kodiak no "túnel" da Caldeira...

as primeiras Kanadas e Kaminhos do Bruno



bela paisagem da nossa ilha

os donuts do Álvaro

o Paulo a dominar...

Ermida de São João - Pico do Meio dia, Ponta Delgada

Sobre o Pico do Meio-Dia, assim chamado por se localizar a sul, numa posição que é atingida pelo sol ao meio-dia solar, foi inaugurada a 13 de Agosto de 1978 uma ermida da invocação de São João Baptista, junto a um cruzeiro de betão ali benzido a 27 de Setembro de 1970.
A construção da ermida deu origem à actual festa de São João, celebrada em Setembro de cada ano.
A ermida de São João
Vista sobre a costa Nordeste e logo por baixo a Ponta do Ilhéu, já "visitada" em anterior post.
As antigas instalações militares francesas ao Longo do caminho para a freguesia de Ponta Delgada
A freguesia de Ponta Delgada vista do alto do pico

Ponta Delgada

São Pedro de Ponta Delgada foi uma das três primeiras paróquias da ilha das Flores, povoada ao mesmo tempo que as vilas das Lajes das Flores e de Santa Cruz. Gaspar Frutuoso afirma que já em finais do século XVI possuía a sua ermida e uma freiguesia de trinta vizinhos.

O seu povoado principal é descrito pelo padre António Cordeiro como tendo 150 fogos e huma grande rua corrente ao mar, com outras atravessadas.
Pela existência do seu porto e pela fertilidade das terras adjacentes e abundância de águas, Ponta Delgada foi um dos principais focos de povoamento da ilha, rivalizando durante muitos anos com as vilas.
A actual igreja paroquial de São Pedro foi mandado edificar em 1763, no local da pequena ermida da mesma invocação, a segunda mais antiga da paróquia, a par da Ermida de Santo Amaro, com a qual coexistia nos finais do século XVII. A existência destas duas ermidas, a de São Pedro e a de Santo Amaro, dando origem a festas populares em honra destes santos que ainda hoje se realizam na freguesia, são um bom indicador das dinâmicas da freguesia: São Pedro, o tradicional protector dos pescadores, e Santo Amaro, o protector dos gados, indício de uma comunidade que assentava na pesca e na criação de animais.



(informação disponível em WIKIPEDIA)


Vista sobre a costa Noroeste e o Ilhéu Maria Vaz
Baía de Ponta Delgada


Planalto costeiro no Sopé da Freguesia

Velho Caminho do Mato em Flor...

Este seria possivelmente o cenário de hortênsias em flor, em pleno Verão, que encontrava quem passava pelo "Rochão do Junco" á umas décadas atrás quando o caminho de asfalto não existia e a travessia dos matos era feita precisamente por este velho acesso paralelo á Ribeira Grande.

Pôr do Sol a Norte...

Um fabuloso pôr de Sol, na Ponta Norte da Ilha.

Cascata...

Esta pequena cascata, situada no sopé da Rocha dos bordões, embora a poucos metros da estrada, devido á vegetação exuberante, facilmente passa despercebida. um perfeito exemplo do verde da Ilha.