A Caldeira para mim é um local especial. Conheci muita gente a morar naquelas casas, hoje ruinas, era aí que tinha grandes amigos,hoje emigrados para as Lajes. Na minha infância ia lá às matanças de porco e naqueles prados jogava-se à bola e explorava-se aqueles caminhos. Também era por alí, por esses caminhos velhos que se ia, os do Mosteiro, às festas e aos bailaricos à Fajãnzinha, a pé de foco na mão. Conhecia aqueles prédios nas minhas andanças pela caça e sabia como se passava de um para o outro, utilizando as cancelas ou atravessando as grotas e as ribeiras em sitios que só os locais sabiam da sua existência. Num célebre livro escrito pelo padre Nunes da Rosa, chamado "Pastorais do Mosteiro" há um conto que vale a pena ler: É "A cruz da caldeira", sinistro mas muito bonito. Poderia continuar a falar, digo, escrever sobre esta zona durante muito tempo, mas não quero ser muito chato. Um abraço
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A Caldeira para mim é um local especial. Conheci muita gente a morar naquelas casas, hoje ruinas, era aí que tinha grandes amigos,hoje emigrados para as Lajes. Na minha infância ia lá às matanças de porco e naqueles prados jogava-se à bola e explorava-se aqueles caminhos. Também era por alí, por esses caminhos velhos que se ia, os do Mosteiro, às festas e aos bailaricos à Fajãnzinha, a pé de foco na mão. Conhecia aqueles prédios nas minhas andanças pela caça e sabia como se passava de um para o outro, utilizando as cancelas ou atravessando as grotas e as ribeiras em sitios que só os locais sabiam da sua existência. Num célebre livro escrito pelo padre Nunes da Rosa, chamado "Pastorais do Mosteiro" há um conto que vale a pena ler: É "A cruz da caldeira", sinistro mas muito bonito. Poderia continuar a falar, digo, escrever sobre esta zona durante muito tempo, mas não quero ser muito chato.
Um abraço
Boas FesTTas!
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